quarta-feira, 5 de março de 2008

Canal de História analisa múmias ao estilo 'CSI'


Pela primeira vez, o Canal de História realiza uma série documental que traz à televisão os trabalhos de uma equipe de investigadores que utilizam técnicas como o carbono 14, raios-x, scanners ou provas de cromatografia de gases e espectrometria de massas. O objectivo de Investigando Múmias, que se estreou ontem às 22.00 no canal de cabo, é aprofundar o conhecimento sobre restos mortais que poderiam datar, alguns deles, do ano 1200 D.C., afirma a estação em comunicado.As investigações foram dirigidas por Stephen Buckley e Joann Fletcher, responsáveis do Centro de Arqueologia Biomolecular da Universidade de York, que durante os últimos anos têm centrado os seus estudos nos restos de seis pessoas para analisar quais poderiam ser as suas origens segundo a posição em que se encontram e as técnicas com que foram embalsamados, noticia o jornal El Mundo. Nesta série, que se estreou em 27 países, o Canal de História recolheu em imagens os sucessivos passos que se aplicam aos restos mortais com o objectivo de se estabelecer a origem das múmias, a sua idade, altura e, sobretudo, as causas da sua morte.Posteriormente, e a partir dos dados obtidos, os documentários incluem os testemunhos dos médicos forenses, que reconstroem como foi a época em que viveram estas pessoas e divulgam novas teorias sobre as civilizações e o contacto que pode existir entre elas há mais de oito séculos. A série Investigando Múmias é composta por seis episódios que estão a ser emitidos diariamente às 22.00. O episódio de hoje, intitulado Caso Extraordinário, trata de uma múmia peruana que estava escondida num armazéns de Londres e, segundo parece, estaria naquele local há mais de cem anos, revela o Canal de História no seu comunicado.

Nenhum comentário: